Depois de prorrogar o corte do IPI sobre carros, eletrodomésticos e
materiais de construção, o governo tem agora na mesa o pedido da
indústria de eletroeletrônicos para estender a renúncia fiscal sobre os
computadores.
Segundo o diretor da área de informática da Abinee (Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Antônio Hugo Valério, a
isenção do PIS/Cofins sobre computadores de até R$ 4.000, introduzida
em 2005 com a chamada Lei do Bem, termina no final deste ano. Com o
benefício, diz ele, esses produtos ficaram até 10% mais baratos, o que
impulsionou as vendas no país.
Com o retorno da alíquota do PIS/Cofins, a Abinee prevê um "tombo" no
ano que vem, por conta do encarecimento dos computadores. De acordo com
Valério, em 2004, a indústria produziu 4 milhões de unidades. Em 2008,
foram 12 milhões, uma alta de 200%.
"Se o benefício não for prorrogado, vamos regredir muito. A indústria vai voltar no patamar anterior", disse ele.
O diretor da Abinee não soube precisar o volume de arrecadação que o
governo abriu mão com a Lei do Bem. "Mas, certamente, o governo acabou
ganhando mais do que perdendo, mesmo porque a informalidade na
indústria diminuiu muito, de 73% em 2004 para 35% no ano passado. E com
isso foi possível arrecadar mais"
materiais de construção, o governo tem agora na mesa o pedido da
indústria de eletroeletrônicos para estender a renúncia fiscal sobre os
computadores.
Segundo o diretor da área de informática da Abinee (Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Antônio Hugo Valério, a
isenção do PIS/Cofins sobre computadores de até R$ 4.000, introduzida
em 2005 com a chamada Lei do Bem, termina no final deste ano. Com o
benefício, diz ele, esses produtos ficaram até 10% mais baratos, o que
impulsionou as vendas no país.
Com o retorno da alíquota do PIS/Cofins, a Abinee prevê um "tombo" no
ano que vem, por conta do encarecimento dos computadores. De acordo com
Valério, em 2004, a indústria produziu 4 milhões de unidades. Em 2008,
foram 12 milhões, uma alta de 200%.
"Se o benefício não for prorrogado, vamos regredir muito. A indústria vai voltar no patamar anterior", disse ele.
O diretor da Abinee não soube precisar o volume de arrecadação que o
governo abriu mão com a Lei do Bem. "Mas, certamente, o governo acabou
ganhando mais do que perdendo, mesmo porque a informalidade na
indústria diminuiu muito, de 73% em 2004 para 35% no ano passado. E com
isso foi possível arrecadar mais"