Dada como morta por duas vezes, no Brasil, Juliana Gonçalves do Amaral, casada e mãe de duas filhas, tenta provar que está
viva para poder receber o subsídio de desemprego a que tem direito. A
primeira situação aconteceu em 2006, quando Juliana, de 31 anos,
residente em Joinville, em Santa Catarina, não recebeu o subsídio de
desemprego, tendo sido o pedido do benefício cancelado por motivo de
morte, conforme aparecia no extracto da caixa. Nessa
altura o banco conseguiu resolver o problema, tendo Juliana recebido o
subsídio. «Lembro-me que minha primeira filha era bem pequena ainda.
Fiquei sem saber o que fazer . Sem emprego, sem benefício e com uma
criança para cuidar"», explicou a vendedora, citada pelo «Globo», «eu
não sabia se ria ou se chorava», adiantou. A 3 de Julho deste ano, Juliana descobriu que foi dada como morta pela segunda vez, ao
tentar levantar o subsídio. Mãe de duas filhas,uma de 11 meses e outra de seis anos, casada e desempregada, a vendedora
está com dificuldades para pagar as contas. Decidida a provar que não estava morta, Juliana escreveu uma declaração
ao Ministério do Trabalho e do Emprego, pela própria mão, dizendo que estava viva. Um
número de identificação semelhante pode estar na causa do problema,
conforme avança a gerente do Ministério do Trabalho e Emprego em
Joinville, Eliane Mendes. «Eu suponho que outra pessoa, que tenha
morrido realmente, tenha o número do PIS parecido com o desta mulher
(Juliana). Para termos certeza, vamos fazer uma pesquisa para tentar
descobrir o que aconteceu efectivamente», afirmou. A
gerente admite, no entanto, que não recebeu qualquer carta da
beneficiária, mas considera que o caso tem solução. «Isso é até comum,
não corriqueiro, mas é um problema que acontece. Ela precisa procurar a
Caixa ou o INSS ou até mesmo vir até à regional do Ministério do
Trabalho, em Joinville, e falarconnosco. Somos apenas meros cumpridores
de normas e o sistema é que processa os dados», explicou.
viva para poder receber o subsídio de desemprego a que tem direito. A
primeira situação aconteceu em 2006, quando Juliana, de 31 anos,
residente em Joinville, em Santa Catarina, não recebeu o subsídio de
desemprego, tendo sido o pedido do benefício cancelado por motivo de
morte, conforme aparecia no extracto da caixa. Nessa
altura o banco conseguiu resolver o problema, tendo Juliana recebido o
subsídio. «Lembro-me que minha primeira filha era bem pequena ainda.
Fiquei sem saber o que fazer . Sem emprego, sem benefício e com uma
criança para cuidar"», explicou a vendedora, citada pelo «Globo», «eu
não sabia se ria ou se chorava», adiantou. A 3 de Julho deste ano, Juliana descobriu que foi dada como morta pela segunda vez, ao
tentar levantar o subsídio. Mãe de duas filhas,uma de 11 meses e outra de seis anos, casada e desempregada, a vendedora
está com dificuldades para pagar as contas. Decidida a provar que não estava morta, Juliana escreveu uma declaração
ao Ministério do Trabalho e do Emprego, pela própria mão, dizendo que estava viva. Um
número de identificação semelhante pode estar na causa do problema,
conforme avança a gerente do Ministério do Trabalho e Emprego em
Joinville, Eliane Mendes. «Eu suponho que outra pessoa, que tenha
morrido realmente, tenha o número do PIS parecido com o desta mulher
(Juliana). Para termos certeza, vamos fazer uma pesquisa para tentar
descobrir o que aconteceu efectivamente», afirmou. A
gerente admite, no entanto, que não recebeu qualquer carta da
beneficiária, mas considera que o caso tem solução. «Isso é até comum,
não corriqueiro, mas é um problema que acontece. Ela precisa procurar a
Caixa ou o INSS ou até mesmo vir até à regional do Ministério do
Trabalho, em Joinville, e falarconnosco. Somos apenas meros cumpridores
de normas e o sistema é que processa os dados», explicou.