Tetraplégico australiano ganha direito de morrer
Um australiano que ficou tetraplégico depois de ser atropelado
por um carro ganhou, nesta sexta-feira, o direito de recusar
tratamento e morrer em Perth, na Austrália.
A Suprema Corte do Oeste da Austrália decidiu a favor de
Christian Rossiter, de 49 anos, que pediu que fosse retirado o
tubo que o alimenta, hidrata e o mantém vivo na Casa de Saúde Brightwater.
G1
conta a história: Eutanásia era prática legal e comum na
Antiguidade grega e romana
Em uma declaração lida na corte por sua advogada, Rossiter disse:
"Não consigo realizar nenhuma função básica. Não consigo
assoar meu nariz. Não consigo secar as lágrimas dos meus olhos".
Ele teria descrito sua situação como um "inferno em vida".
A casa de saúde consultou a Justiça sobre as consequências de
suspender o tratamento, depois do pedido de Rossiter, que mantém
suas faculdades mentais.
A advogada do paciente argumentou que não há qualquer lei, ou
precedente, que permita à casa de saúde ignorar o pedido de Rossiter.
A decisão do juiz Wayne Martin, de que o paciente tem direito a
recusar tratamento médico, isenta a casa de saúde de qualquer responsabilidade.
Na Austrália, ajudar alguém a morrer é crime e pode ser punido
com prisão perpétua.
Tratamento
A expectativa é de que Rossiter morra dentro de uma ou duas
semanas depois de retirado o tubo. Ele poderá decidir recusar o
tratamento quando quiser e também poderá mudar de ideia a
qualquer momento.
Segundo a mídia local, Scott Blackwell - presidente de uma ONG
sobre tratamentos paliativos no fim da vida na região,
(Palliative Care WA) - disse que a decisão foi "sã e razoável".
Segundo Blackwell teria dito à imprensa, "este tipo de morte
não envolve muita dor ou estresse, e o paciente morre
lentamente, depois de entrar em coma".
"As pessoas acham que é uma péssima maneira de morrer, mas
ela não envolve muito sofrimento, desde que as medidas
paliativas apropriadas estejam em vigor para mantê-lo
confortável", disse Blackwell.
Fonte:G1
Um australiano que ficou tetraplégico depois de ser atropelado
por um carro ganhou, nesta sexta-feira, o direito de recusar
tratamento e morrer em Perth, na Austrália.
A Suprema Corte do Oeste da Austrália decidiu a favor de
Christian Rossiter, de 49 anos, que pediu que fosse retirado o
tubo que o alimenta, hidrata e o mantém vivo na Casa de Saúde Brightwater.
G1
conta a história: Eutanásia era prática legal e comum na
Antiguidade grega e romana
Em uma declaração lida na corte por sua advogada, Rossiter disse:
"Não consigo realizar nenhuma função básica. Não consigo
assoar meu nariz. Não consigo secar as lágrimas dos meus olhos".
Ele teria descrito sua situação como um "inferno em vida".
A casa de saúde consultou a Justiça sobre as consequências de
suspender o tratamento, depois do pedido de Rossiter, que mantém
suas faculdades mentais.
A advogada do paciente argumentou que não há qualquer lei, ou
precedente, que permita à casa de saúde ignorar o pedido de Rossiter.
A decisão do juiz Wayne Martin, de que o paciente tem direito a
recusar tratamento médico, isenta a casa de saúde de qualquer responsabilidade.
Na Austrália, ajudar alguém a morrer é crime e pode ser punido
com prisão perpétua.
Tratamento
A expectativa é de que Rossiter morra dentro de uma ou duas
semanas depois de retirado o tubo. Ele poderá decidir recusar o
tratamento quando quiser e também poderá mudar de ideia a
qualquer momento.
Segundo a mídia local, Scott Blackwell - presidente de uma ONG
sobre tratamentos paliativos no fim da vida na região,
(Palliative Care WA) - disse que a decisão foi "sã e razoável".
Segundo Blackwell teria dito à imprensa, "este tipo de morte
não envolve muita dor ou estresse, e o paciente morre
lentamente, depois de entrar em coma".
"As pessoas acham que é uma péssima maneira de morrer, mas
ela não envolve muito sofrimento, desde que as medidas
paliativas apropriadas estejam em vigor para mantê-lo
confortável", disse Blackwell.
Fonte:G1