Pais chineses "derramam lágrimas" e pedem restrições à web, diz governo
da Reuters, em Pequim
Pais chineses "derramaram lágrimas" na quarta-feira (12) ao pedir que o
governo proteja seus filhos contra a obscenidade na internet, declarou
um ministro hoje, justificando as restrições ao acesso à rede na China.
O governo chinês fechou centenas de sites em uma campanha ainda em
curso de repressão à pornografia e "conteúdo vulgar" on-line, que em
certos casos serviu para reprimir dissidentes, despertando críticas de
que Pequim está cerceando severamente a liberdade de expressão.
A campanha é parte de um aperto mais amplo dos controles sobre a
mídia, antes do 60º aniversário de fundação da China comunista, em
outubro.
Mas Li Yizhong, ministro da Indústria e Tecnologia da Informação,
criticou como infundadas quaisquer preocupações quanto aos controles
chineses sobre a internet.
"Algumas pessoas tentam alargar e politizar essa questão, e até
atacam os nossos controles administrativos sobre a internet", disse ele
em entrevista coletiva. "Isso não condiz com a realidade e é uma
irresponsabilidade."
O governo só está impedindo que a "obscenidade envenene os jovens", declarou.
"O governo recebe muitos apelos de pais que derramam lágrimas e
pedem que salvemos seus filhos", acrescentou. "Creio que esse não seja
apenas um apelo dos pais, mas o desejo comum da sociedade."
Em junho passado, o governo recuou quanto à imposição de um plano
que exigiria que fabricantes de computadores instalassem um software de
filtragem para bloquear pornografia e outras formas vulgares de
conteúdo.
Li afirmou que escolas, cibercafés e outros locais públicas ainda
instalarão o software, mas nenhum consumidor comum será forçado a
comprar computadores que o tragam o programa pré-instalado.
"Creio que isso será conduzido da forma apropriada", disse Li, sem acrescentar detalhes.
da Reuters, em Pequim
Pais chineses "derramaram lágrimas" na quarta-feira (12) ao pedir que o
governo proteja seus filhos contra a obscenidade na internet, declarou
um ministro hoje, justificando as restrições ao acesso à rede na China.
O governo chinês fechou centenas de sites em uma campanha ainda em
curso de repressão à pornografia e "conteúdo vulgar" on-line, que em
certos casos serviu para reprimir dissidentes, despertando críticas de
que Pequim está cerceando severamente a liberdade de expressão.
Greg Baker -30.jun.09/AP |
Pais chineses "derramam lágrimas" e pedem restrições à web, afirma governo do país |
A campanha é parte de um aperto mais amplo dos controles sobre a
mídia, antes do 60º aniversário de fundação da China comunista, em
outubro.
Mas Li Yizhong, ministro da Indústria e Tecnologia da Informação,
criticou como infundadas quaisquer preocupações quanto aos controles
chineses sobre a internet.
"Algumas pessoas tentam alargar e politizar essa questão, e até
atacam os nossos controles administrativos sobre a internet", disse ele
em entrevista coletiva. "Isso não condiz com a realidade e é uma
irresponsabilidade."
O governo só está impedindo que a "obscenidade envenene os jovens", declarou.
"O governo recebe muitos apelos de pais que derramam lágrimas e
pedem que salvemos seus filhos", acrescentou. "Creio que esse não seja
apenas um apelo dos pais, mas o desejo comum da sociedade."
Em junho passado, o governo recuou quanto à imposição de um plano
que exigiria que fabricantes de computadores instalassem um software de
filtragem para bloquear pornografia e outras formas vulgares de
conteúdo.
Li afirmou que escolas, cibercafés e outros locais públicas ainda
instalarão o software, mas nenhum consumidor comum será forçado a
comprar computadores que o tragam o programa pré-instalado.
"Creio que isso será conduzido da forma apropriada", disse Li, sem acrescentar detalhes.