Um estudo liderado por investigadores da Universidade do Porto
revelou que os excrementos das gaivotas que frequentam a orla costeira
do Porto e Matosinhos são portadores de bactérias multi-resistentes aos
antibióticos e que podem contagiar seres humanos, noticia a Lusa. A equipa
de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
(ICBAS) alertou, em comunicado, para um «eventual problema de saúde
pública», avançando que existe um «perigo real de contágio humano». O
ICBAS encontrou também, noutros estudos, aves de rapina com bactérias
resistentes aos antibióticos. O instituto garante, no entanto, que as
aves de rapina não têm «níveis tão densos e preocupantes» como as
gaivotas. Relativamente
aos excrementos de gaivotas, o ICBAS obteve como resultado «mais
surpreendente» a enorme quantidade e «diversidade de estirpes "E. coli"
multi-resistentes, relativamente às quais a maioria dos 20
antimicrobianos testados» foi completamente ineficaz. De
acordo com os investigadores, o contágio humano pode acontecer por
contacto ambiental e posterior ingestão, mas também através do contacto
com águas dos rios e mares para onde são largados efluentes de esgotos
ou de Estações de Tratamento de Águas Residuais. No
estudo, os investigadores alertam para a necessidade de se usar os
antibióticos de forma «prudente», assim como para o facto de ser
preciso aplicar um tratamento eficaz aos efluentes urbanos, «de maneira
a minimizar a dispersão ambiental de bactérias resistentes aos
antibióticos». A população de
gaivotas que reside no litoral do Porto e Matosinhos é «minoritária»,
afirmou um dos investigadores à Lusa. A maioria das aves migra
sazonalmente, para procriar, para as costas atlânticas da Alemanha e
Escandinávia.
revelou que os excrementos das gaivotas que frequentam a orla costeira
do Porto e Matosinhos são portadores de bactérias multi-resistentes aos
antibióticos e que podem contagiar seres humanos, noticia a Lusa. A equipa
de investigadores do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar
(ICBAS) alertou, em comunicado, para um «eventual problema de saúde
pública», avançando que existe um «perigo real de contágio humano». O
ICBAS encontrou também, noutros estudos, aves de rapina com bactérias
resistentes aos antibióticos. O instituto garante, no entanto, que as
aves de rapina não têm «níveis tão densos e preocupantes» como as
gaivotas. Relativamente
aos excrementos de gaivotas, o ICBAS obteve como resultado «mais
surpreendente» a enorme quantidade e «diversidade de estirpes "E. coli"
multi-resistentes, relativamente às quais a maioria dos 20
antimicrobianos testados» foi completamente ineficaz. De
acordo com os investigadores, o contágio humano pode acontecer por
contacto ambiental e posterior ingestão, mas também através do contacto
com águas dos rios e mares para onde são largados efluentes de esgotos
ou de Estações de Tratamento de Águas Residuais. No
estudo, os investigadores alertam para a necessidade de se usar os
antibióticos de forma «prudente», assim como para o facto de ser
preciso aplicar um tratamento eficaz aos efluentes urbanos, «de maneira
a minimizar a dispersão ambiental de bactérias resistentes aos
antibióticos». A população de
gaivotas que reside no litoral do Porto e Matosinhos é «minoritária»,
afirmou um dos investigadores à Lusa. A maioria das aves migra
sazonalmente, para procriar, para as costas atlânticas da Alemanha e
Escandinávia.