O presidente chinês, Hu Jintao, se comprometeu nesta terça-feira (22) a reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa em uma “medida importante” até 2020, mas não adiantou metas. Os cortes serão definidos com base nos níveis de 2005. Ele discursou em encontro na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova York, para debater o aquecimento global.
Pouco antes, o presidente americano Barack Obama destacou as medidas de seu governo para combater a mudança climática nos últimos oito meses, mas não apresentou nenhuma nova proposta dos Estados Unidos que possa ajudar e dar um novo ritmo nas conversas sobre um pacto internacional para combater o aquecimento global.
"A resposta da nossa geração a esse desafio será julgada pela história, se falharmos corremos o risco de deixar para as gerações futuras uma catástrofe irreversível", afirmou Obama.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia pedido no início da conferência aos países desenvolvidos e emergentes que, numa "prova de liderança", aprovem o acordo de Copenhague contra a mudança climática.
"Hoje, peço aos líderes dos países industrializados que estão aqui que deem o primeiro passo. Se o derem, os outros o seguirão. E, aos dos países em desenvolvimento, peço que acelerem seus esforços", declarou Ban na abertura da conferência mundial sobre a mudança climática.
Ban disse ainda que um "fracasso no alcance de um acordo amplo em Copenhague será moralmente indesculpável, economicamente míope e pouco sábio politicamente".
As negociações para o acordo que será votado na cúpula de dezembro, em Copenhague (Dinamarca), avançam a um ritmo muito lento, destacou Ban.
"Estas negociações avançam a uma velocidade de geleira. As grandes geleiras do mundo desaparecem mais rápido que os progressos humanos para protegê-las", disse Ban, que usou um tom mais duro que o habitual.
Por conta disso, Ban pediu que países desenvolvidos e em desenvolvimento ajam. Além disso, afirmou que a reunião de Copenhague será para "um teste de liderança" para os líderes mundiais.
"Vocês têm que deixar de ser líderes nacionais para serem líderel globais e atender às necessidades de seus povos", disse Ban, que fez um apelo para que os governos deem aos negociadores "apoio político direto para solucionar os assuntos centrais e acelerar as negociações, além de apresentar uma oferta mais ambiciosa".
O diplomata também pediu às nações industrializadas e emergentes que, "em vez de pedirem concessões umas às outras, vejam de que maneira podem contribuir para um bem maior". "Um acordo bem-sucedido em Copenhague significará mais prosperidade, segurança e igualdade para todos", acrescentou Ban.
Fonte:G1
Pouco antes, o presidente americano Barack Obama destacou as medidas de seu governo para combater a mudança climática nos últimos oito meses, mas não apresentou nenhuma nova proposta dos Estados Unidos que possa ajudar e dar um novo ritmo nas conversas sobre um pacto internacional para combater o aquecimento global.
"A resposta da nossa geração a esse desafio será julgada pela história, se falharmos corremos o risco de deixar para as gerações futuras uma catástrofe irreversível", afirmou Obama.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia pedido no início da conferência aos países desenvolvidos e emergentes que, numa "prova de liderança", aprovem o acordo de Copenhague contra a mudança climática.
"Hoje, peço aos líderes dos países industrializados que estão aqui que deem o primeiro passo. Se o derem, os outros o seguirão. E, aos dos países em desenvolvimento, peço que acelerem seus esforços", declarou Ban na abertura da conferência mundial sobre a mudança climática.
Ban disse ainda que um "fracasso no alcance de um acordo amplo em Copenhague será moralmente indesculpável, economicamente míope e pouco sábio politicamente".
As negociações para o acordo que será votado na cúpula de dezembro, em Copenhague (Dinamarca), avançam a um ritmo muito lento, destacou Ban.
<BLOCKQUOTE>
Estas negociações avançam a uma velocidade de geleira" </BLOCKQUOTE>
"Estas negociações avançam a uma velocidade de geleira. As grandes geleiras do mundo desaparecem mais rápido que os progressos humanos para protegê-las", disse Ban, que usou um tom mais duro que o habitual.
Por conta disso, Ban pediu que países desenvolvidos e em desenvolvimento ajam. Além disso, afirmou que a reunião de Copenhague será para "um teste de liderança" para os líderes mundiais.
"Vocês têm que deixar de ser líderes nacionais para serem líderel globais e atender às necessidades de seus povos", disse Ban, que fez um apelo para que os governos deem aos negociadores "apoio político direto para solucionar os assuntos centrais e acelerar as negociações, além de apresentar uma oferta mais ambiciosa".
O diplomata também pediu às nações industrializadas e emergentes que, "em vez de pedirem concessões umas às outras, vejam de que maneira podem contribuir para um bem maior". "Um acordo bem-sucedido em Copenhague significará mais prosperidade, segurança e igualdade para todos", acrescentou Ban.
Fonte:G1