Os salários dos futebolistas em Portugal têm vindo a descer. Só no último ano o corte terá sido de quase 10%, um reflexo da crise, segundo alguns agentes ligados à modalidade.
"É notório que a crise económica afectou também o negócio do futebol e, desde logo, houve uma redução da massa salarial", afirmou o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, à "Lusa". O dirigente revelou que os salários dos jogadores de futebol estão cada vez mais baixos, não se praticando já, fora dos três grandes, as loucuras de quatro ou cinco mil euros por mês para cada atleta. "É importante salientar a diferença entre os três grandes e os outros e depois entre a liga principal e a liga de honra. Há grandes disparidades. É, por isso, que muitos emigram, na procura de outros ordenados", acrescentou. Um advogado contactado pela agência de notícias, e que pediu confidencialidade, explicou ter feito vários contratos este ano, aliás, como em temporadas passadas, e todos eles com redução salarial. "Creio que a redução é de cerca de 10%. Mas isso já tem vindo a acontecer. Não é apenas esta temporada. Ainda assim, os jogadores preferem assinar contratos baixos do que viver no desemprego. E muitos dizem preferir salários mais baixos e pagos a tempo e horas, do que altos que nunca são saldados", disse. O empresário Jorge Manuel Mendes reconheceu também a descida gradual dos ordenados dos futebolistas nos últimos anos e alertou para o facto de os clubes terem poucas receitas, tornando assim complicada a sobrevivência de muitos clubes. "Há uma enorme diferença nos salários praticados na Liga e na Liga de Honra. A televisão é a grande fonte de receitas dos clubes da Liga principal e, isso, nota-se depois nos ordenados. Mas os clubes também sabem que, quanto menos se paga, menos qualidade existe", explicou.
"É notório que a crise económica afectou também o negócio do futebol e, desde logo, houve uma redução da massa salarial", afirmou o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, à "Lusa". O dirigente revelou que os salários dos jogadores de futebol estão cada vez mais baixos, não se praticando já, fora dos três grandes, as loucuras de quatro ou cinco mil euros por mês para cada atleta. "É importante salientar a diferença entre os três grandes e os outros e depois entre a liga principal e a liga de honra. Há grandes disparidades. É, por isso, que muitos emigram, na procura de outros ordenados", acrescentou. Um advogado contactado pela agência de notícias, e que pediu confidencialidade, explicou ter feito vários contratos este ano, aliás, como em temporadas passadas, e todos eles com redução salarial. "Creio que a redução é de cerca de 10%. Mas isso já tem vindo a acontecer. Não é apenas esta temporada. Ainda assim, os jogadores preferem assinar contratos baixos do que viver no desemprego. E muitos dizem preferir salários mais baixos e pagos a tempo e horas, do que altos que nunca são saldados", disse. O empresário Jorge Manuel Mendes reconheceu também a descida gradual dos ordenados dos futebolistas nos últimos anos e alertou para o facto de os clubes terem poucas receitas, tornando assim complicada a sobrevivência de muitos clubes. "Há uma enorme diferença nos salários praticados na Liga e na Liga de Honra. A televisão é a grande fonte de receitas dos clubes da Liga principal e, isso, nota-se depois nos ordenados. Mas os clubes também sabem que, quanto menos se paga, menos qualidade existe", explicou.