O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, recusa-se a
responder às dez perguntas colocadas pelo diário «La Repubblica»,
considerando-o como um diário de um «partido político». O líder
responde no entanto à pergunta sobre «o seu estado de saúde», dizendo
que é «o super-homem». «A
maneira como me colocaram as questões fizeram com que eu decidisse não
lhes responder. Se estas perguntas me tivessem sido feitas por um
diário que não fosse um super-partido político de um editor suíço e um
director que foge ao fisco, teria respondido», respondeu Berlusconi aos
meios de comunicação italianos em Gdansk, a norte da Polónia. «La Repubblica» encontra-se na mira
de Berlusconi, tendo o primeiro-ministro iniciado um conjunto de acções
legais contra o diário, por difamação. Em causa está a publicação de
artigos sobre a sua vida privada e uma dezena de questões sobre a sua
relação com a jovem Noemi Letizia, com prostitutas, com o uso de aviões
oficiais, entre outras.
«Não estou
doente, eu sou o super-homem» O
estado de saúde do primeiro-ministro foi uma das dez questões colocadas
pelo «La Repubblica», única à qual Berlusconi respondeu. «Bastaria ver
as coisas que tenho feito nestes 15 meses de actividade governamental
para ver que não estou doente, eu sou o super-homem», afirmou.
«E mais, acrescentou, o super-homem a mim dá-me vontade
de rir», cita o «El Mundo».
Abaixo-assinado pela liberdade de imprensa Defendendo-se
das acusações de que tem sido alvo nos últimos tempos, Berlusconi
adiantou que nunca manteve relações com uma menor «e muito menos com a
jovem (Naomi) Letizia» e que «nunca na vida» teve que «dar dinheiro a
uma prostituta». Do
lado do diário «La Repubblica» estão mais de 140 mil pessoas, que
apoiam a liberdade de imprensa. Prova disso são as assinaturas
recolhidas num abaixo-assinado contra Silvio Berlusconi. Entre os
vários nomes que compõem a lista, estão os escritores Umberto Eco e
Roberto Saviano, o cantor Adriano Celentano e outras figuras do mundo
da cultura e do entretenimento, como Dario Fo, Andrea Camilleri,
Bernardo Bertolucci e Roberto Benigni.
responder às dez perguntas colocadas pelo diário «La Repubblica»,
considerando-o como um diário de um «partido político». O líder
responde no entanto à pergunta sobre «o seu estado de saúde», dizendo
que é «o super-homem». «A
maneira como me colocaram as questões fizeram com que eu decidisse não
lhes responder. Se estas perguntas me tivessem sido feitas por um
diário que não fosse um super-partido político de um editor suíço e um
director que foge ao fisco, teria respondido», respondeu Berlusconi aos
meios de comunicação italianos em Gdansk, a norte da Polónia. «La Repubblica» encontra-se na mira
de Berlusconi, tendo o primeiro-ministro iniciado um conjunto de acções
legais contra o diário, por difamação. Em causa está a publicação de
artigos sobre a sua vida privada e uma dezena de questões sobre a sua
relação com a jovem Noemi Letizia, com prostitutas, com o uso de aviões
oficiais, entre outras.
«Não estou
doente, eu sou o super-homem» O
estado de saúde do primeiro-ministro foi uma das dez questões colocadas
pelo «La Repubblica», única à qual Berlusconi respondeu. «Bastaria ver
as coisas que tenho feito nestes 15 meses de actividade governamental
para ver que não estou doente, eu sou o super-homem», afirmou.
«E mais, acrescentou, o super-homem a mim dá-me vontade
de rir», cita o «El Mundo».
Abaixo-assinado pela liberdade de imprensa Defendendo-se
das acusações de que tem sido alvo nos últimos tempos, Berlusconi
adiantou que nunca manteve relações com uma menor «e muito menos com a
jovem (Naomi) Letizia» e que «nunca na vida» teve que «dar dinheiro a
uma prostituta». Do
lado do diário «La Repubblica» estão mais de 140 mil pessoas, que
apoiam a liberdade de imprensa. Prova disso são as assinaturas
recolhidas num abaixo-assinado contra Silvio Berlusconi. Entre os
vários nomes que compõem a lista, estão os escritores Umberto Eco e
Roberto Saviano, o cantor Adriano Celentano e outras figuras do mundo
da cultura e do entretenimento, como Dario Fo, Andrea Camilleri,
Bernardo Bertolucci e Roberto Benigni.