A luta política nas autárquicas de Outubro para o
município de Nisa (Portalegre), vai escreve-se sobretudo no feminino,
com quatro mulheres candidatas a "digladiarem-se" e apenas um homem na
corrida eleitoral.
Uma situação que não é muito habitual no panorama autárquico
nacional e que a actual presidente e candidata à Câmara de Nisa,
Gabriela Tsukamoto, considera um pouco "machista", embora os restantes
candidatos encarem com normalidade.
Em declarações à agência Lusa, a autarca Gabriela Tsukamoto é a
única candidata que considera que em redor de todo este processo existe
uma certa dose de "machismo" e que não se trata de "pura coincidência".
“Não é uma coincidência, penso que existe uma dose de machismo à
mistura. Como sou a única mulher presidente de câmara na região, penso
que este factor pesou em redor desta situação”, observou.
Gabriela Tsukamoto, a cumprir o segundo mandato, eleita pela CDU,
frisou ainda que há quatro anos tinha “mais mulheres” nas suas listas,
mas a Lei da Paridade veio retirar essa “mais valia”. No entanto, a
autarca comunista apresenta também uma mulher como cabeça de lista à
assembleia municipal.
Contactadas pela Lusa, Fernanda Policarpo, Madalena Morais e Idalina
Trindade, as restantes candidatas à Câmara de Nisa pelo PSD, BE e PS,
respectivamente, todas consideraram que o facto de surgirem quatro
candidaturas encabeçadas por mulheres é “pura coincidência”.
A candidata social-democrata diz encarar o acto eleitoral como se
fosse “concorrer no meio de homens”, ao passo que a candidata do BE não
esconde que este panorama político traz para si uma “motivação
acrescida”.
Por seu turno, a candidata do PS, considera que o facto de estarem
quatro mulheres a disputar a autarquia “não traz” à sua candidatura
“mais empenho”, nem sequer encontra motivos para que a campanha
eleitoral venha a ser mais “estimulante”.
No meio destas candidaturas no feminino, surge Manuel Batista, o
candidato do CDS-PP ao município local. “Sou um homem entre as
mulheres. A luta política vai ser de igual para igual, pois eu dou
conta delas”, declarou à Lusa.
Para as quatro candidatas, o facto de uma mulher conduzir os
destinos de uma autarquia é sinónimo de uma maior responsabilidade,
maior sensibilidade para com as causas sociais, mas também acarreta
algumas desvantagens, como por exemplo, na gestão da vida familiar.
município de Nisa (Portalegre), vai escreve-se sobretudo no feminino,
com quatro mulheres candidatas a "digladiarem-se" e apenas um homem na
corrida eleitoral.
Uma situação que não é muito habitual no panorama autárquico
nacional e que a actual presidente e candidata à Câmara de Nisa,
Gabriela Tsukamoto, considera um pouco "machista", embora os restantes
candidatos encarem com normalidade.
Em declarações à agência Lusa, a autarca Gabriela Tsukamoto é a
única candidata que considera que em redor de todo este processo existe
uma certa dose de "machismo" e que não se trata de "pura coincidência".
“Não é uma coincidência, penso que existe uma dose de machismo à
mistura. Como sou a única mulher presidente de câmara na região, penso
que este factor pesou em redor desta situação”, observou.
Gabriela Tsukamoto, a cumprir o segundo mandato, eleita pela CDU,
frisou ainda que há quatro anos tinha “mais mulheres” nas suas listas,
mas a Lei da Paridade veio retirar essa “mais valia”. No entanto, a
autarca comunista apresenta também uma mulher como cabeça de lista à
assembleia municipal.
Contactadas pela Lusa, Fernanda Policarpo, Madalena Morais e Idalina
Trindade, as restantes candidatas à Câmara de Nisa pelo PSD, BE e PS,
respectivamente, todas consideraram que o facto de surgirem quatro
candidaturas encabeçadas por mulheres é “pura coincidência”.
A candidata social-democrata diz encarar o acto eleitoral como se
fosse “concorrer no meio de homens”, ao passo que a candidata do BE não
esconde que este panorama político traz para si uma “motivação
acrescida”.
Por seu turno, a candidata do PS, considera que o facto de estarem
quatro mulheres a disputar a autarquia “não traz” à sua candidatura
“mais empenho”, nem sequer encontra motivos para que a campanha
eleitoral venha a ser mais “estimulante”.
No meio destas candidaturas no feminino, surge Manuel Batista, o
candidato do CDS-PP ao município local. “Sou um homem entre as
mulheres. A luta política vai ser de igual para igual, pois eu dou
conta delas”, declarou à Lusa.
Para as quatro candidatas, o facto de uma mulher conduzir os
destinos de uma autarquia é sinónimo de uma maior responsabilidade,
maior sensibilidade para com as causas sociais, mas também acarreta
algumas desvantagens, como por exemplo, na gestão da vida familiar.