Fumar pode agravar desnutrição em países em desenvolvimento, diz estudo
As consequências do tabaco podem ir além dos riscos imediatos
para a saúde e influenciar na nutrição familiar nos países em
desenvolvimento, quando os fumantes destinam aos cigarros parte
do dinheiro que seria utilizada para comprar alimentos.
É o que afirma um estudo da Universidade de Tufts, nos Estados
Unidos, segundo o qual há fumantes nas zonas rurais da Indonésia
que comprometem o orçamento familiar que seria destinado aos
alimentos, "o que, com o tempo, resulta em uma piora na
nutrição de seus filhos".
Os autores do artigo, Steven Block e Patrick Webb, publicarão
suas conclusões na edição de outubro da revista "Economic,
Development and Cultural Change".
Foram avaliados 33 mil núcleos familiares pobres de Java, na Indonésia
Baseado em dados de 33 mil núcleos familiares pobres de Java, o
estudo aponta que uma família normal, com pelo menos um fumante,
gasta 10% de seu orçamento em tabaco.
Do total, 68% do orçamento de uma família fumante é destinado aos
alimentos, enquanto que em outra, onde nenhuma parte do dinheiro
vai para a compra de cigarros, essa proporção chega a 75%.
Em uma análise global das despesas de famílias com fumantes e sem
fumantes, os dados indicam que 70% das despesas com tabaco são
financiadas com uma redução no orçamento para comida, indicam os pesquisadores.
Assim, "a diminuição das despesas em comida parece ter
consequências nutricionais reais para os filhos dos
fumantes", que tendem a ter níveis de nutrição mais baixos
que o normal para sua idade.
Nas famílias com fumantes, a nutrição é mais pobre, não só porque
se compra menos comida, mas a comprada tende a ser de qualidade
inferior, segundo o estudo.
As famílias com fumantes compram mais arroz que carne, frutas e
verduras, que são mais nutritivas, mas também mais caras.
Na Indonésia, cerca de 60% dos homens fumam, uma taxa similar à
de outros países asiáticos em desenvolvimento e que tende a aumentar.
Fonte:G1
As consequências do tabaco podem ir além dos riscos imediatos
para a saúde e influenciar na nutrição familiar nos países em
desenvolvimento, quando os fumantes destinam aos cigarros parte
do dinheiro que seria utilizada para comprar alimentos.
É o que afirma um estudo da Universidade de Tufts, nos Estados
Unidos, segundo o qual há fumantes nas zonas rurais da Indonésia
que comprometem o orçamento familiar que seria destinado aos
alimentos, "o que, com o tempo, resulta em uma piora na
nutrição de seus filhos".
Os autores do artigo, Steven Block e Patrick Webb, publicarão
suas conclusões na edição de outubro da revista "Economic,
Development and Cultural Change".
Foram avaliados 33 mil núcleos familiares pobres de Java, na Indonésia
Baseado em dados de 33 mil núcleos familiares pobres de Java, o
estudo aponta que uma família normal, com pelo menos um fumante,
gasta 10% de seu orçamento em tabaco.
Do total, 68% do orçamento de uma família fumante é destinado aos
alimentos, enquanto que em outra, onde nenhuma parte do dinheiro
vai para a compra de cigarros, essa proporção chega a 75%.
Em uma análise global das despesas de famílias com fumantes e sem
fumantes, os dados indicam que 70% das despesas com tabaco são
financiadas com uma redução no orçamento para comida, indicam os pesquisadores.
Assim, "a diminuição das despesas em comida parece ter
consequências nutricionais reais para os filhos dos
fumantes", que tendem a ter níveis de nutrição mais baixos
que o normal para sua idade.
Nas famílias com fumantes, a nutrição é mais pobre, não só porque
se compra menos comida, mas a comprada tende a ser de qualidade
inferior, segundo o estudo.
As famílias com fumantes compram mais arroz que carne, frutas e
verduras, que são mais nutritivas, mas também mais caras.
Na Indonésia, cerca de 60% dos homens fumam, uma taxa similar à
de outros países asiáticos em desenvolvimento e que tende a aumentar.
Fonte:G1