O aquecimento das águas pode estar na origem do número das tempestades
Os furacões são mais frequentes actualmente no Oceano Atlântico do
que em qualquer outra época dos últimos mil anos, revela um estudo,
publicado na revista Nature. De acordo com o G1, a conclusão surgiu
após uma pesquisa da Universidade Penn State, dos Estados Unidos da
América.
No
estudo, os investigadores examinaram camadas de sedimentos criadas por
furacões que cruzaram a costa na América do Norte e Caribe. O registo
sugere que a actividade dos furacões actualmente é incomum, mas pode
ter sido ainda mais alta há mil anos atrás.
A importância dos lagos
Os furacões atingem o
continente com ventos de cerca de 300 km/h que recolhem areia e terra
da costa e a levam para o continente. O material é depois depositado em
lagos próximas da praia, formando uma camada de sedimento.
Os
investigadores estudaram oito lagos perto de praias onde os furacões do
Atlântico passam, sete nos Estados Unidos e um em Porto Rico. Os
cientistas acreditam que o número de furacões que se forma é semelhante
ao número dos que passam pelos lagos.
A
equipa de investigação utilizou também um modelo por computador para
análise de formação de furacões. O modelo inclui nos cálculos factores
como a temperatura da água na área tropical do Atlântico e o ciclo dos
fenómenos El Nino/La Nina no leste do Oceano Pacífico. A análise dos
resultados sugere que a actividade dos furacões chegou ao máximo há mil
anos e que os actuais níveis não são produzidos por circunstâncias
idênticas.
Os furacões são mais frequentes actualmente no Oceano Atlântico do
que em qualquer outra época dos últimos mil anos, revela um estudo,
publicado na revista Nature. De acordo com o G1, a conclusão surgiu
após uma pesquisa da Universidade Penn State, dos Estados Unidos da
América.
No
estudo, os investigadores examinaram camadas de sedimentos criadas por
furacões que cruzaram a costa na América do Norte e Caribe. O registo
sugere que a actividade dos furacões actualmente é incomum, mas pode
ter sido ainda mais alta há mil anos atrás.
A importância dos lagos
Os furacões atingem o
continente com ventos de cerca de 300 km/h que recolhem areia e terra
da costa e a levam para o continente. O material é depois depositado em
lagos próximas da praia, formando uma camada de sedimento.
Os
investigadores estudaram oito lagos perto de praias onde os furacões do
Atlântico passam, sete nos Estados Unidos e um em Porto Rico. Os
cientistas acreditam que o número de furacões que se forma é semelhante
ao número dos que passam pelos lagos.
A
equipa de investigação utilizou também um modelo por computador para
análise de formação de furacões. O modelo inclui nos cálculos factores
como a temperatura da água na área tropical do Atlântico e o ciclo dos
fenómenos El Nino/La Nina no leste do Oceano Pacífico. A análise dos
resultados sugere que a actividade dos furacões chegou ao máximo há mil
anos e que os actuais níveis não são produzidos por circunstâncias
idênticas.
A equipa de cientistas acredita que o actual número de furacões se deve ao aquecimento das águas do Atlântico,
um fenómeno que deve mudar nas próximas décadas.
um fenómeno que deve mudar nas próximas décadas.