Helicóptero acidentado é retirado do Rio Hudson
As buscas pelos corpos de duas vítimas do acidente
aéreo envolvendo um pequeno avião com um helicóptero durante o
voo na fronteira entre Nova York e Nova Jersey, no sábado (,
foram retomadas nesta segunda-feira (10).
O helicóptero envolvido no acidente, que já havia tido parte da
fuselagem içada, foi retirado. As equipes de resgate esperam
retirar, ainda nesta segunda, os destroços do avião. A
prioridade, no entanto, é localizar as vítimas. Sete corpos das
nove pessoas que estavam a bordo das duas aeronaves, já foram
retirados do Rio Hudson.
Helicóptero atingido por avião em pleno voo no
sábado é retirado do rio Hudson, em Nova York (Foto:
Seth Wenig / AP Photo)
Segundo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, seria
impossível sobreviver ao choque, contrariando relatos iniciais
da Guarda Costeira, de que sobreviventes haviam sido resgatados.
Os mergulhadores da polícia continuam vasculhando o rio Hudson,
em busca das outras duas vítimas e de destroços.
Entre os corpos resgatados estão os das três pessoas que ocupavam
o avião: Steven Altman, piloto e proprietário da aeronave, seu
irmão, Daniel, e seu sobrinho, Douglas. No helicóptero viajavam
o piloto e cinco turistas italianos, que seriam da cidade de
Bolonha.
Os turistas italianos no helicóptero da Liberty Tours, que opera
voos panorâmicos na região, faziam parte de um grupo com 12
pessoas. O consulado italiano em Nova York vai confirmar as
identidades das vítimas.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg,
descartou as chances de encontrar pessoas com vida. “Não haverá
um final feliz”, afirmou, acrescentando que essa deixou de ser
uma missão de resgate de sobreviventes.
Investigações
As causas do acidente ainda não estão claras e serão investigadas
pela National Transportation Safety Board, organização dos EUA
responsável pela segurança nos transportes.
Um piloto que estava em um heliporto próximo ao acidente diz ter
tentado avisar o helicóptero de que um avião se aproximava. O
profissional trabalha para a mesma empresa que realizava o voo
turístico sobre o Rio Hudson.
Uma testemunha que estava em terra em Hoboken
disse ter ouvido o barulho parecido com o de um escapamento de
carro, e disse que depois viu o helicóptero caindo "como
uma pedra". Segundo ele, o pequeno avião perdeu uma asa.
"Os dois aparelhos iam na mesma direção e se chocaram sobre
a água, e aí ouvi uma explosão", contou uma testemunha ao
canal NY1.
Aeronaves
Segundo a autoridade de aviação norte-americana (FAA), o avião
Piper PA-32 havia decolado do aeroporto de Teterboro, em Nova
Jersey, e ia para Ocean City.
Foto: Arte/G1
Acidente aconteceu em região próxima a Hoboken;
destroços caíram no rio Hudson. (Foto: Arte/G1)
Já o helicóptero Eurocopter AS 350, operado pelo grupo de voos
panorâmicos Liberty Tours, havia acabado de decolar de um
heliporto em Manhattan. A empresa divulgou em seu site que é a
maior operadora de helicópteros de turismo e fretamento do
nordeste dos EUA.
Na hora do acidente, as condições climáticas eram
favoráveis. O local onde as aeronaves se chocaram tem intenso
tráfego aéreo, especialmente nos dias ensolarados, quando
helicópteros fazem passeios turísticos pela região, próxima à
Estátua da Liberdade. Pilotos têm liberdade para escolher sua
rota, desde que fiquem em altitude menor que mil pés (304,8
metros) e em distância segura dos arranha-céus.
Há dois anos, um helicóptero da Liberty enfrentou
problemas também sobre o rio Hudson, durante um passeio
turístico. Na ocasião, o piloto conseguiu posar com segurança e
tirar da aeronave sete passageiros.
Autoridades usaram barcos para se aproximar da área
do acidente, neste sábado (. (Foto: Robert Mecea/AP Photo)
Pouso de emergência
Em janeiro, um jato da US Airways com mais de 150 pessoas a bordo
caiu no rio Hudson, após ter aparentemente sido atingido por um
bando de pássaros. Todas as 155 pessoas a bordo da aeronave
sobreviveram ao pouso de emergência do Airbus A320, logo depois
que o jato decolou do aeroporto LaGuardia, em Nova York.
A calma do piloto Chesley "Sully"
Sullenberger, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos,
diante de uma situação de pressão o tornou herói durante tempos
de crise econômica.
Fonte:G1
As buscas pelos corpos de duas vítimas do acidente
aéreo envolvendo um pequeno avião com um helicóptero durante o
voo na fronteira entre Nova York e Nova Jersey, no sábado (,
foram retomadas nesta segunda-feira (10).
O helicóptero envolvido no acidente, que já havia tido parte da
fuselagem içada, foi retirado. As equipes de resgate esperam
retirar, ainda nesta segunda, os destroços do avião. A
prioridade, no entanto, é localizar as vítimas. Sete corpos das
nove pessoas que estavam a bordo das duas aeronaves, já foram
retirados do Rio Hudson.
Helicóptero atingido por avião em pleno voo no
sábado é retirado do rio Hudson, em Nova York (Foto:
Seth Wenig / AP Photo)
Segundo o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, seria
impossível sobreviver ao choque, contrariando relatos iniciais
da Guarda Costeira, de que sobreviventes haviam sido resgatados.
Os mergulhadores da polícia continuam vasculhando o rio Hudson,
em busca das outras duas vítimas e de destroços.
Entre os corpos resgatados estão os das três pessoas que ocupavam
o avião: Steven Altman, piloto e proprietário da aeronave, seu
irmão, Daniel, e seu sobrinho, Douglas. No helicóptero viajavam
o piloto e cinco turistas italianos, que seriam da cidade de
Bolonha.
Os turistas italianos no helicóptero da Liberty Tours, que opera
voos panorâmicos na região, faziam parte de um grupo com 12
pessoas. O consulado italiano em Nova York vai confirmar as
identidades das vítimas.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg,
descartou as chances de encontrar pessoas com vida. “Não haverá
um final feliz”, afirmou, acrescentando que essa deixou de ser
uma missão de resgate de sobreviventes.
Investigações
As causas do acidente ainda não estão claras e serão investigadas
pela National Transportation Safety Board, organização dos EUA
responsável pela segurança nos transportes.
Um piloto que estava em um heliporto próximo ao acidente diz ter
tentado avisar o helicóptero de que um avião se aproximava. O
profissional trabalha para a mesma empresa que realizava o voo
turístico sobre o Rio Hudson.
Uma testemunha que estava em terra em Hoboken
disse ter ouvido o barulho parecido com o de um escapamento de
carro, e disse que depois viu o helicóptero caindo "como
uma pedra". Segundo ele, o pequeno avião perdeu uma asa.
"Os dois aparelhos iam na mesma direção e se chocaram sobre
a água, e aí ouvi uma explosão", contou uma testemunha ao
canal NY1.
Aeronaves
Segundo a autoridade de aviação norte-americana (FAA), o avião
Piper PA-32 havia decolado do aeroporto de Teterboro, em Nova
Jersey, e ia para Ocean City.
Foto: Arte/G1
Acidente aconteceu em região próxima a Hoboken;
destroços caíram no rio Hudson. (Foto: Arte/G1)
Já o helicóptero Eurocopter AS 350, operado pelo grupo de voos
panorâmicos Liberty Tours, havia acabado de decolar de um
heliporto em Manhattan. A empresa divulgou em seu site que é a
maior operadora de helicópteros de turismo e fretamento do
nordeste dos EUA.
Na hora do acidente, as condições climáticas eram
favoráveis. O local onde as aeronaves se chocaram tem intenso
tráfego aéreo, especialmente nos dias ensolarados, quando
helicópteros fazem passeios turísticos pela região, próxima à
Estátua da Liberdade. Pilotos têm liberdade para escolher sua
rota, desde que fiquem em altitude menor que mil pés (304,8
metros) e em distância segura dos arranha-céus.
Há dois anos, um helicóptero da Liberty enfrentou
problemas também sobre o rio Hudson, durante um passeio
turístico. Na ocasião, o piloto conseguiu posar com segurança e
tirar da aeronave sete passageiros.
Autoridades usaram barcos para se aproximar da área
do acidente, neste sábado (. (Foto: Robert Mecea/AP Photo)
Pouso de emergência
Em janeiro, um jato da US Airways com mais de 150 pessoas a bordo
caiu no rio Hudson, após ter aparentemente sido atingido por um
bando de pássaros. Todas as 155 pessoas a bordo da aeronave
sobreviveram ao pouso de emergência do Airbus A320, logo depois
que o jato decolou do aeroporto LaGuardia, em Nova York.
A calma do piloto Chesley "Sully"
Sullenberger, ex-piloto da Força Aérea dos Estados Unidos,
diante de uma situação de pressão o tornou herói durante tempos
de crise econômica.
Fonte:G1