O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, espera obter uma resposta do Irã sobre as negociações do programa nuclear do país até setembro, disse nesta-segunda-feira (27) o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.
"Eu acredito que o presidente está certamente antecipando ou esperando algum tipo de resposta neste outono, talvez até a Assembleia Geral da ONU", disse Gates a jornalistas em Israel.
A Assembleia Geral acontece no final de setembro.
Os Estados Unidos deram início nesta semana a uma ofensiva diplomática no Oriente Médio, tentando passar a mensagem de que o governo do presidente Barack Obama tem a ambição de chegar a um "acordo amplo" de paz na região.
O programa nuclear iraniano e o processo de paz entre palestinos e israelenses são os principais assuntos na pauta das viagens de Robert Gates e do enviado especial à região, George Mitchell.
Gates encontrou-se nesta segunda-feira com o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, e com o primeiro-ministro do país, Benhamin Netanyahu.
O enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, reuniu-se com o presidente da Síria, Bashar Assad, no domingo.
Ao presidente sírio, Mitchell pediu "cooperação total" na tarefa de trazer paz à região. Na capital Damasco, Mitchell disse que restabelecer a paz entre a Síria e Israel é um "objetivo de curto prazo".
Após uma passagem por Israel, Mitchell chegou nesta segunda-feira ao Egito, onde se reúne com o presidente Hosni Mubarak.
Síria
Esta foi a segunda visita de Mitchell à Síria desde junho, indicando o quanto as relações sírio-americanas foram colocadas em melhor termo desde a posse de Barack Obama, no início do ano.
A repórter da BBC em Damasco Lina Sinjab disse que o governo sírio vê a iniciativa como um passo importante para alcançar a paz.
Entretanto, segundo a correspondente, o compromisso de Obama com o diálogo é "bem-vindo mas não com muito entusiasmo".
"Retomar as Colinas de Golã de Israel é uma prioridade aqui", ela afirmou, referindo-se à reivindicação síria que perdura desde que o Estado vizinho ocupou essa porção de território em 1967.
Além disso, ela relatou, ainda existem "áreas de desentendimento" entre os Estados Unidos e a Síria, como o crucial apoio de Damasco aos grupos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, nos territórios palestinos. Ainda assim, Mitchell elogiou a visita ao país e disse que a tentativa de alcançar a paz na região é um "esforço histórico".
"Para sermos bem-sucedidos, precisamos que árabes e israelenses trabalhem conosco para chegar a uma paz ampla. A cooperação total do governo da República Árabe da Síria neste esforço histórico é bem-vinda", afirmou.
A correspondente da BBC para o Oriente Médio, Katya Adler, disse que o governo de Barack Obama tem adotado com a liderança israelense um tom duro e até mesmo "incomum para um presidente americano".
Washington pediu a Israel que pare a construção de assentamentos judeus na Cisjordânia - o que foi negado por Israel, que afirmou que não conterá o que chama de seu "crescimento natural" na área. Mitchell deve reunir-se ainda com o líder palestino, Mahmoud Abbas, e com premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
FOnte:BBC.G1
"Eu acredito que o presidente está certamente antecipando ou esperando algum tipo de resposta neste outono, talvez até a Assembleia Geral da ONU", disse Gates a jornalistas em Israel.
A Assembleia Geral acontece no final de setembro.
Os Estados Unidos deram início nesta semana a uma ofensiva diplomática no Oriente Médio, tentando passar a mensagem de que o governo do presidente Barack Obama tem a ambição de chegar a um "acordo amplo" de paz na região.
O programa nuclear iraniano e o processo de paz entre palestinos e israelenses são os principais assuntos na pauta das viagens de Robert Gates e do enviado especial à região, George Mitchell.
Gates encontrou-se nesta segunda-feira com o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, e com o primeiro-ministro do país, Benhamin Netanyahu.
O enviado americano para o Oriente Médio, George Mitchell, reuniu-se com o presidente da Síria, Bashar Assad, no domingo.
Ao presidente sírio, Mitchell pediu "cooperação total" na tarefa de trazer paz à região. Na capital Damasco, Mitchell disse que restabelecer a paz entre a Síria e Israel é um "objetivo de curto prazo".
Após uma passagem por Israel, Mitchell chegou nesta segunda-feira ao Egito, onde se reúne com o presidente Hosni Mubarak.
Síria
Esta foi a segunda visita de Mitchell à Síria desde junho, indicando o quanto as relações sírio-americanas foram colocadas em melhor termo desde a posse de Barack Obama, no início do ano.
A repórter da BBC em Damasco Lina Sinjab disse que o governo sírio vê a iniciativa como um passo importante para alcançar a paz.
Entretanto, segundo a correspondente, o compromisso de Obama com o diálogo é "bem-vindo mas não com muito entusiasmo".
"Retomar as Colinas de Golã de Israel é uma prioridade aqui", ela afirmou, referindo-se à reivindicação síria que perdura desde que o Estado vizinho ocupou essa porção de território em 1967.
Além disso, ela relatou, ainda existem "áreas de desentendimento" entre os Estados Unidos e a Síria, como o crucial apoio de Damasco aos grupos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, nos territórios palestinos. Ainda assim, Mitchell elogiou a visita ao país e disse que a tentativa de alcançar a paz na região é um "esforço histórico".
"Para sermos bem-sucedidos, precisamos que árabes e israelenses trabalhem conosco para chegar a uma paz ampla. A cooperação total do governo da República Árabe da Síria neste esforço histórico é bem-vinda", afirmou.
A correspondente da BBC para o Oriente Médio, Katya Adler, disse que o governo de Barack Obama tem adotado com a liderança israelense um tom duro e até mesmo "incomum para um presidente americano".
Washington pediu a Israel que pare a construção de assentamentos judeus na Cisjordânia - o que foi negado por Israel, que afirmou que não conterá o que chama de seu "crescimento natural" na área. Mitchell deve reunir-se ainda com o líder palestino, Mahmoud Abbas, e com premiê israelense, Benjamin Netanyahu.
FOnte:BBC.G1